
No Brasil, o tema “empreender ou seguir no CLT” movimenta debates acalorados. Enquanto o número de novos CNPJs cresce, muita gente ainda busca estabilidade no emprego formal. Mas… qual é o melhor caminho?
A resposta não é simples e na verdade, não existe “o melhor”. O ideal é entender o que faz sentido pra você, no momento que você vive.
A realidade do empreendedorismo

Empreender é sinônimo de liberdade? Nem sempre. Por trás das postagens nas redes, existe a realidade dura de riscos financeiros, jornadas longas e nenhuma garantia. O empreendedor precisa se virar em várias funções, principalmente no começo: vendas, financeiro, marketing, gestão…
Por outro lado, é também onde mora a autonomia, a chance de construir algo com sua cara e colher resultados proporcionais ao seu esforço.
E o CLT, é uma prisão?

Aqui entra um ponto essencial, e que muitas vezes é esquecido: o CLT não te paga apenas com salário. Ele te paga com conhecimento, processos, visão estratégica e, muitas vezes, até com mentoria indireta de bons líderes.
Grandes empresários bem-sucedidos começaram como CLT. Eles usaram a oportunidade para observar, aprender e se preparar. Ser CLT com cabeça de empreendedor é uma jogada inteligente: você absorve tudo que puder de cada área, entende como o negócio funciona e, se quiser, usa esse aprendizado lá na frente.
O equilíbrio está na consciência e no movimento
Você pode empreender dentro de uma empresa. E pode ser CLT com planos claros para empreender no futuro. O que não dá é viver no piloto automático, esperando que o mercado decida o seu destino.
Muita gente se acomoda no conforto do salário fixo e esquece de traçar metas. Mas não existe crescimento sem intenção.
Tenha um plano, uma estratégia, um propósito.
Seja qual for o caminho, o importante é que ele te aproxime da sua visão de futuro. Com atitude, paciência e vontade de aprender, o sucesso deixa de ser promessa e vira realidade.